iStock O Green City Index, publicado pela Reinders Corporation, identificou as cidades mais sustentáveis do mundo em 2025, destacando centros urbanos que se têm afirmado pela consistência das suas políticas ambientais, pelo investimento em mobilidade sustentável e pela integração da sustentabilidade no planeamento urbano.
No topo da classificação surge Vancouver (Canadá), reconhecida pela forte aposta em energias limpas, pela proximidade entre natureza e espaço urbano e por estratégias de longo prazo orientadas para a neutralidade carbónica.
Seguem-se Oslo (Noruega) e Estocolmo (Suécia), cidades que se destacam pela redução das emissões, pela elevada utilização de transportes públicos e por modelos urbanos centrados na qualidade de vida.
O grupo das dez cidades mais sustentáveis inclui ainda Munique (Alemanha), Zurique (Suíça) e Copenhaga (Dinamarca), todas reconhecidas pelo planeamento urbano eficiente, pela aposta na mobilidade suave e por elevados padrões de eficiência energética nos edifícios.
Na América do Norte, figuram também Montreal (Canadá), São Francisco (EUA) e Toronto (Canadá), cidades que combinam políticas ambientais locais com inovação tecnológica e investimento em infraestruturas verdes, apesar dos desafios associados à densidade populacional e ao custo da habitação. A lista das dez cidades mais sustentáveis fica completa com Londres (Reino Unido).
O ranking avalia o desempenho das cidades com base em vários critérios, incluindo qualidade e acessibilidade dos espaços verdes, utilização de energias renováveis, qualidade do ar, eficiência dos transportes públicos, condições para a mobilidade ativa.
De acordo com o Green City Index, a sustentabilidade urbana tornou-se um fator determinante de competitividade global, influenciando a capacidade das cidades para atrair investimento, talento e turismo. O estudo sublinhou ainda que os melhores desempenhos resultam de estratégias consistentes e de longo prazo, mais do que de medidas isoladas.
Apesar dos resultados positivos, a Reinders Corporation alertou também que mesmo as cidades mais bem classificadas enfrentam desafios significativos, nomeadamente na adaptação às alterações climáticas, na gestão da pressão demográfica e na necessidade de garantir que a transição ecológica é socialmente equilibrada.
