Transição energética

Indústria da cerâmica e do vidro apresenta forno que reduz emissões e aumenta a eficiência

Indústria da cerâmica e do vidro apresenta forno que reduz emissões e aumenta a eficiência Direitos Reservados

A Agenda Mobilizadora ECP – Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apresentou um forno oxi-híbrido que combina eletricidade, gás natural e oxigénio, capaz de reduzir emissões, aumentar a eficiência energética e elevar a qualidade da produção.

De acordo com o comunicado de imprensa, a apresentação juntou empresas, entidades do sistema científico e tecnológico e parceiros institucionais, evidenciando como a Agenda ECP está a concretizar “investimentos estruturantes que reforçam a competitividade e a resiliência do setor”.

Na sessão de abertura, foi sublinhado por Carlos Viegas, Diretor Industrial da Crisal, que “a Agenda ECP reflete os principais pilares do PRR — transição verde, digital e capacitação —, impulsionando a modernização tecnológica e a ligação entre indústria e conhecimento”.

Entre os projetos destacados, sobressai o investimento da Crisal, empresa anfitriã do evento, que implementou um novo forno oxi-híbrido na sua unidade da Marinha Grande. A tecnologia, que combina eletricidade, gás natural e oxigénio, promete reduzir de forma significativa as emissões de CO₂, aumentar a eficiência energética e melhorar a qualidade do processo produtivo.

Com uma capacidade de fusão de 90 toneladas por dia, o novo equipamento representa um marco tecnológico no Working Package 2 da Agenda Mobilizadora ECP – Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal, centrado na energia e descarbonização do setor. Este avanço afirma-se como um passo decisivo para um futuro mais sustentável na produção de vidro em Portugal.

Segundo a nota de imprensa, trata-se de um “projeto pioneiro na Europa”, concebido como plataforma experimental para testar, em ambiente industrial, diversas combinações energéticas, graus de eletrificação e combustão com gases renováveis — como hidrogénio verde e biometano — com o objetivo de validar o modelo oxi-híbrido e avaliar a sua possível aplicação a outras indústrias do vidro.

 

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