iStock Durante o mês de novembro, o Ministério do Ambiente e Energia, através da Agência para o Clima (APC), realizou pagamentos no valor total de 36,5 milhões de euros, provenientes do Fundo Ambiental e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
De acordo com o comunicado de imprensa, estes investimentos refletem o foco estratégico da APC em seis eixos prioritários.
Na área da Eficiência Energética e Transição Justa, foram pagos mais de 7 milhões de euros para assegurar o acesso à energia doméstica por famílias vulneráveis (através do programa Botija de Gás Solidária) e para melhorar a eficiência energética em habitações e serviços, reduzindo custos e aumentando o conforto térmico (com programas como PAES, Vale Eficiência e E-Lar). Os apoios incluíram ainda a reconversão profissional dos antigos trabalhadores da Central a Carvão do Pego.
Na área da Descarbonização dos Transportes Públicos e da Mobilidade Sustentável, foram pagos 5,5 milhões de euros, investimento destinado a reduzir emissões e a apoiar a adoção de tecnologias limpas e soluções de menor intensidade carbónica.
No domínio da Eficiência no Uso da Água, destaca-se o pagamento de 1 milhão de euros destinado à gestão do abastecimento e da qualidade da água na Ilha Terceira, nos Açores.
Na área da Resiliência e Gestão Florestal foram atribuídos mais de 8,8 milhões de euros para medidas de emergência de recuperação pós-incêndio, reforço do equipamento dos sapadores florestais, manutenção da Rede Nacional de Postos de Vigia e intensificação da gestão ativa e da prevenção estrutural em zonas de maior risco, através de programas como o Condomínio de Aldeias, MAIS Floresta, Floresta Ativa, Projetos de Transformação da Paisagem em Territórios de Floresta Vulneráveis (AIGP), iniciativas de controlo de espécies invasoras prioritárias e a Rede de Mulheres Guardiãs da Natureza.
Segundo a nota de imprensa, foram também pagos 4,5 milhões de euros destinados a projetos de sequestro de carbono.
A Conservação da Natureza e da Biodiversidade recebeu um reforço significativo, com mais de 3,5 milhões de euros destinados a planos de conservação de espécies prioritárias, como o lince-ibérico, bem como à monitorização de alcateias e à capacitação de vigilantes da natureza.
A comunicação avança ainda que foi atribuído financiamento a infraestruturas estratégicas ligadas à Economia do Mar, no valor de quase 3,3 milhões de euros, reforçando as capacidades de investigação, monitorização e inovação tecnológica no âmbito da Economia Azul.
Para Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, “a execução de mais de 36 milhões de euros num único mês comprova a nossa capacidade de converter fundos europeus e nacionais em ações concretas e imediatas”.
E continua: “estamos a garantir que os apoios chegam ao terreno a tempo de fazer a diferença, seja na proteção das nossas florestas, seja no combate à vulnerabilidade energética das famílias. Estes investimentos são o motor de uma economia mais verde e justa”.
