Transição Energética

Portugal foi o quarto país europeu que mais consumiu energia renovável em 2023

Renováveis abastecem 70% do consumo elétrico nos primeiros 9 meses do ano iStock

Em 2023, Portugal foi o quarto país da União Europeia (UE) que mais consumiu eletricidade gerada a partir fontes renováveis, segundo o Eurostat.

À frente de Portugal (63%), posicionaram-se a Áustria (87,8%, principalmente hídrica), a Suécia (87,5%, maioritariamente hídrica e eólica) e a Dinamarca (79,4%, particularmente eólica) como os maiores consumidores de renováveis.

A seguir a Portugal, encontrou-se a Croácia (58,8%), Espanha (56,9%), Letónia (54,3%) e Finlândia (52,4%), de acordo com os dados do serviço europeu de estatística.

No extremo oposto da escala, os países com a quota mais baixa de eletricidade proveniente de fontes renováveis foram Malta (10,7%), República Checa (16,4%), Luxemburgo (18%) e Hungria (19,5%).

Segundo o Eurostat, em 2023, as fontes de energia renováveis representaram 45, % do consumo total de eletricidade na UE, um aumento significativo de 4,1 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2022.

“Isto marca o maior aumento anual na participação da energia renovável no consumo global de eletricidade desde 2004”, lê-se na comunicação do serviço europeu. Os aumentos anuais em 2022 (3,5 p.p.) e 2020 (3,3 p.p.) foram as maiores subidas anuais, respetivamente, depois de 2023.

A energia eólica (38,5%) e a energia hídrica (28,2%) representaram mais de dois terços do total de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis. De seguida, fixou-se a energia solar, contribuindo com 20,5%, enquanto os biocombustíveis sólidos e outras fontes renováveis representaram 6,2% e 6,6%, respetivamente.

De acordo com o órgão de estatísticas da UE, o crescimento da eletricidade renovável na última década foi amplamente alcançado pela expansão da energia eólica e solar, com esta última a ser a fonte de crescimento mais rápida, passando de 7,4 terawatts-hora (TWh), em 2008 (representando apenas 1% do total), para 252,1 TWh em 2023.

A Noruega não foi referenciada na análise, pois gera mais eletricidade a partir de fontes renováveis do que consome, excedendo assim os 100%.

 

 

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