Portugal defendeu no plenário ministerial da COP30, em Belém do Pará, Brasil, a criação de um pacote climático internacional centrado na mitigação, na adaptação e numa transição justa.
De acordo com a comunicação do Governo, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, afirmou que Portugal já cortou 38% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) desde 2005 e mantém as metas de –55% até 2030 e de neutralidade climática em 2045.
Além disso, a responsável política indicou ainda que o país está a trabalhar com os parceiros europeus para atingir uma redução de emissões alinhada com o novo objetivo de 90% até 2040.
A ministra sublinhou também o compromisso do país na proteção das florestas e dos ecossistemas, destacando a criação do “Fundo Florestas Tropicais para Sempre”, ao qual Portugal foi o primeiro Estado-Membro da União Europeia (UE) a aderir.
Segundo a nota de imprensa, Portugal está entre os países europeus mais expostos aos impactos das alterações climáticas, enfrentando incêndios rurais, erosão costeira, cheias e secas.
Maria da Graça Carvalho anunciou ainda novos contributos financeiros para reforçar a ação climática internacional: um milhão de euros para o Fundo de Adaptação em 2025, 200 mil euros para atividades suplementares da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e 1,5 milhões de euros para o Núcleo Lusófono para a Transparência.

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