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Governo dá ‘luz verde’ a programa de restauro das pradarias marinhas

Governo dá ‘luz verde’ a programa de restauro das pradarias marinhas iStock

O Governo decidiu avançar com o programa Floresta Azul, focado no restauro ecológico das pradarias marinhas, reconhecendo o seu elevado valor ambiental e a urgência de responder às ameaças que comprometem estes ecossistemas.

De acordo com o comunicado de imprensa, o programa, coordenado pelo Ministério do Ambiente e Energia em articulação com o Ministério da Agricultura e Mar, está alinhado com as prioridades nacionais de restauro da natureza e com os compromissos ambientais assumidos por Portugal.

A comunicação também explica que o programa Floresta Azul assenta em cinco linhas de atuação: mapeamento das áreas de distribuição das pradarias marinhas; intervenções físicas de restauro ecológico, incluindo ações de plantação; criação de áreas de viveiros; desenvolvimento de ações de educação ambiental e sensibilização das comunidades locais; e quantificação do potencial de sequestro de carbono, com vista à comercialização de créditos no Mercado Voluntário de Carbono.

“O Programa Floresta Azul é uma afirmação clara da prioridade que o Governo atribui à proteção e ao restauro dos ecossistemas marinhos. As pradarias marinhas são fundamentais para a biodiversidade, para a captura de carbono azul e para a resiliência da nossa costa. É por isso que decidimos financiar, através do Fundo Ambiental, projetos de restauro nos próximos dois anos”, referiu a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Já para o Ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, “o Programa Floresta Azul é um contributo determinante para a concretização do modelo de economia azul sustentável patente na Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030, nomeadamente no que se refere ao incremento da produtividade dos ecossistemas marinhos. Tal se traduz em benefícios diretos para os setores das pescas e outras atividades económicas ligadas ao mar, assim como para a sustentabilidade das comunidades costeiras”.

O programa Floresta Azul – Restauro Ecológico de Pradarias Marinhas funcionará através de contratos-programa a celebrar entre a Agência para o Clima, entidade gestora do Fundo Ambiental, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, e diversas entidades envolvidas na conservação e restauro de pradarias marinhas, incluindo centros de investigação e associações de defesa do ambiente.

O Governo enfatiza ainda que as pradarias marinhas são ecossistemas de elevada relevância ecológica, com um papel essencial no sequestro de carbono azul, na conservação da biodiversidade marinha, na estabilização dos sedimentos e na proteção da zona costeira.

 

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