O Dubai Reef, um dos maiores projetos de recife artificial do mundo, está a demonstrar progressos significativos no reforço dos ecossistemas marinhos, com novas imagens subaquáticas a revelarem populações abundantes de peixes e habitats em crescimento em torno dos módulos instalados.
De acordo com o comunicado de imprensa, os estudos no local apontam para um aumento expressivo das populações de peixes em 15 espécies nativas, como pargos, garoupas e barracudas.
Os dados preliminares revelam ainda um potencial crescimento de 10% na biodiversidade marinha e uma multiplicação por oito da biomassa de peixes, sinais claros do impacto positivo do projeto no ecossistema local.
O primeiro pilar do Dubai Reef, dedicado à Restauração de Habitats Marinhos, prevê até 2027 a instalação de 20 mil módulos em 600 km² de águas do emirado, criando condições para o florescimento dos ecossistemas marinhos.
Lançado em 2024, o projeto já concluiu a fabricação de 39% dos módulos, com 3 660 instalados. A iniciativa assenta ainda noutros dois pilares — Reabilitação da Vida Marinha e Investigação para a Conservação Marinha — que, em conjunto, sustentam a visão mais ampla de conservação e sustentabilidade dos oceanos.
Integrado no programa Dubai Can, o Dubai Reef foi lançado sob a orientação do Xeque Hamdan bin Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Vice-Primeiro-Ministro, Ministro da Defesa dos EAU e Presidente do Conselho Executivo do Dubai.
O projeto resulta de uma parceria estratégica entre entidades públicas e privadas, entre as quais o Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET), a Autoridade do Ambiente e Alterações Climáticas (DECCA), a DP World, as Câmaras de Comércio do Dubai, a Nakheel (Dubai Holding Real Estate), a PCFC e a Emirates.
Em conjunto, promovem os objetivos de sustentabilidade do Dubai e contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, nomeadamente o ODS 13 (Ação Climática), ODS 14 (Proteger a Vida Marinha) e ODS 17 (Parcerias).