Logística

Covid-19: Empresa portuguesa garante segurança e fiabilidade na conservação de vacinas

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A Olitrem, uma empresa que desenvolve, fabrica e comercializa soluções de refrigeração para a área da saúde, merchandising e canal Horeca, é detentora de soluções para a conservação, “em condições perfeitas”, das vacinas da covid-19. Os seus equipamentos têm uma capacidade de conservação no frio a partir dos 36 litros e até aos 800 litros.

Desta forma, segundo a empresa, é possível assegurar “toda a cadeia logística de armazenagem das vacinas em vários pontos, seja em armazéns de distribuição (onde são necessários equipamentos de grande capacidade), às farmácias, hospitais, centros de saúde ou clínicas (onde é administrada a vacina, sendo, por isso, necessários equipamentos de menor capacidade)”.

Em comunicado enviado às redações, a Olitrem explica que “é fulcral” a utilização de sistemas de refrigeração específicos para a área da saúde, para que “a temperatura não sofra qualquer oscilação, sob pena de danificar o produto, inviabilizar a sua utilização e colocar até a saúde em risco”.

De acordo com as últimas informações, as vacinas da Moderna e de Oxford podem ser conservadas durante 30 dias a +2/+8ºC e até 6 meses a -20ºC. Apesar de os frigoríficos domésticos conseguirem atingir essas temperaturas, “não devem ser escolhidos como opção, porque não cumprem esse fulcral requisito: a uniformidade, ou seja, a garantia de que essa temperatura é mantida sem oscilações”, lê-se no mesmo comunicado.

Os equipamentos desenvolvidos pela Olitrem “dispõem de sistemas que garantem a estabilidade, como dois termostatos – um principal e outro de segurança – e alarmes de temperatura”. Segundo a empresa, “só dessa forma se assegura que a temperatura não sofre alterações e que o que está no seu interior não se estraga”.

Quanto às colheitas dos testes à covid-19, que devem ser conservadas até 5 dias, a uma temperatura controlada de +2ºC a +8ºC, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Olitrem apresenta, igualmente, equipamentos que “garantem a uniformidade de temperatura ideal para guardar as amostras”.

“Após a colheita, é feita a análise laboratorial à amostra. Para esta análise, tem de ser adicionado o respetivo reagente.  Os reagentes são, muitas vezes, produtos inflamáveis, e, como tal, não podem ser conservados num frigorífico normal”, explica a empresa.

As amostras que não forem analisadas em 5 dias devem ser conservadas a uma temperatura de pelo menos -70 ºC, de acordo com a OMS. Nesse caso, a Olitrem apresenta uma resposta, “trabalhando como parceiro oficial da Arctiko em Portugal”.

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