As cadeias de abastecimento nas suas múltiplas dimensões e fileiras são a ser testadas como nunca. Há atrasos generalizados na entrega de produtos ou matérias-primas, algo que está a gerar constrangimento elevados juntos dos retalhistas… e, consequentemente, junto dos consumidores.
Com muita da produção mundial a circular em atraso devido a estes problemas, os clientes das marcas começam mais a olhar para os tempos de entrega e menos para as marcas. Afinal, quem compra quer ‘consumir’, utilizar os produtos que pretende adquirir ou ter acesso rápido a materiais que são indispensáveis.
Nesse sentido, um novo estudo da McKinsey está a pôr precisamente o foco nesse ponto. Segundo o descoberto, apenas 13% dos inquiridos que enfrentaram ruturas de stock com algum marca nos últimos três meses disseram que esperariam que um item voltasse a estar disponível, mostrou o relatório. Cerca de 70% afirmaram estar dispostos a mudar de retalhista ou marcas.
No US Holiday Shopping Report 2021, a McKinsey entrevistou 2.095 consumidores relativamente aos seus hábitos de consumo durante a pandemia e combinou essas respostas com dados de terceiros que mostram o comportamento real de gastos. A abordagem dupla forneceu uma imagem fascinante da evolução das atitudes e do comportamento dos consumidores.
Assim, o relatório pôs em evidência que a maior preocupação dos consumidores é a possibilidade de o stock se esgotar, e isso significa que os consumidores estão mais dispostos do que nunca a trocar de marca ou retalhista, especialmente quando os itens não estão disponíveis.