Os presidentes das comunidades portuárias de Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Sines, já tinham manifestado o desejo de serem ouvidos pelo Governo no processo de alterações ao quadro legal do trabalho portuário, receando que essas alterações originem protestos dos trabalhadores, que levem a uma situação de rutura nos portos. Tal situação pode causar “uma subida perigosa de tensão e a iminência de uma situação explosiva, nomeadamente, através de uma vaga de paralisações laborais com preparação já em marcha – que se traduzirá na rutura total dos portos portugueses e terá consequências dramáticas ao nível das exportações nacionais”, explicam aquelas comunidades portuárias em comunicado.
Os presidentes daquelas comunidades tinham pedido uma resposta do Governo por duas vezes, e o resultado: “nenhum dos pedidos de audiência teve, até agora, qualquer resposta”. Ao terceiro pedido de esclarecimentos, no passado dia 9 de dezembro, o Governo, através do Ministério da Economia, afirmou que vai atender a esta solicitação.