Governo vai ouvir comunidades portuárias sobre alterações laborais

Porto de Sines cresce 22%

O Governo vai ouvir “todas as partes interessadas” nas alterações laborais ao trabalho portuário, que constam no Memorando da troika, incluindo as comunidades portuárias, segundo terá assegurado fonte oficial do Ministério da Economia, à agência Lusa.

Os presidentes das comunidades portuárias de Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Sines, já tinham manifestado o desejo de serem ouvidos pelo Governo no processo de alterações ao quadro legal do trabalho portuário, receando que essas alterações originem protestos dos trabalhadores, que levem a uma situação de rutura nos portos. Tal situação pode causar “uma subida perigosa de tensão e a iminência de uma situação explosiva, nomeadamente, através de uma vaga de paralisações laborais com preparação já em marcha – que se traduzirá na rutura total dos portos portugueses e terá consequências dramáticas ao nível das exportações nacionais”, explicam aquelas comunidades portuárias em comunicado.

Os presidentes daquelas comunidades tinham pedido uma resposta do Governo por duas vezes, e o resultado: “nenhum dos pedidos de audiência teve, até agora, qualquer resposta”. Ao terceiro pedido de esclarecimentos, no passado dia 9 de dezembro, o Governo, através do Ministério da Economia, afirmou que vai atender a esta solicitação.

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever