O Movimento Cívico pela Linha do Tua defendeu ontem que o plano do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações deve contemplar toda a linha e não apenas as dezenas de metros circundantes aos locais onde se registaram acidentes, de acordo com informação da agência Lusa.
Em comunicado, o Movimento fez expressar o seu desejo de que as obras se processem ao longo dos
Para o Movimento, as declarações de Mário Lino constituem um «virar de página histórico» uma vez que «põem em xeque a barragem do Tua».
O movimento faz ainda o contraponto das declarações do ministro com outras da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em que terá referido que a «única razão por que se virá a encerrar, total ou parcialmente, a Linha do Tua é, única e exclusivamente por causa da construção da barragem».
O Movimento Cívico refere ainda não aceitar que futuros e necessários investimentos na linha não contemplem a sua continuação para a reabertura da linha de Bragança e ligação à alta velocidade europeia na Puebla de Sanábria.
E reclama que sejam assumidas de forma «séria e honesta» as responsabilidades legais, morais e cívicas para com as vítimas do acidente de 22 de Agosto, os utentes e demais população servida pela linha do Tua.
No comunicado, o Movimento refere estar «estarrecido» com algumas passagens do relatório relativo ao acidente de 22 de Agosto último, nomeadamente no que respeita à lacuna de regulamentação específica sobre as Vias Estreitas (VE) em Portugal.
Acusa ainda a proprietária da linha, a REFER, de ter cometido «erros estruturais grosseiros» e ter emparedado estações num «convite descarado» ao afastamento de utentes.

