Portos

Porto de Sines continua a liderar o movimento portuário nacional

porto de Sines Logística e Transportes Hoje

Os portos comerciais do continente movimentaram um total de 53,2 milhões de toneladas de mercadorias nos primeiros sete meses do ano, um crescimento de 0,8% face ao mesmo período de 2015. De acordo com a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, que esta quarta-feira (21 de setembro) revelou os mais recentes números do movimento portuário, o Porto de Sines mantém-se invicto na liderança, representando já 53,8% do total do movimento portuário.

Os dados agora tornados públicos mostram que nos primeiros sete meses de 2016, os portos comerciais do Continente conseguiram obter “o valor mais elevado de sempre registado nos períodos homólogos” no que diz respeito às mercadorias movimentadas, apesar de uma quebra de 0,6% na carga embarcada, contrabalançada com um aumento de 1,9% na carga desembarcada.

“Este facto resulta exclusivamente do comportamento do Porto de Sines que regista um acréscimo de 9,6%, correspondente a 2,5 milhões de toneladas, enquanto os restantes portos apresentam um movimento inferior ao observado no ano anterior”, como é o caso do Porto de Lisboa que sofreu uma diminuição de 1,25 milhões de toneladas movimentadas, menos 18,5% face ao período homólogo. No ranking dos portos nacionais que mais movimentaram nos primeiros sete meses do ano estão, a seguir a Sines, o Porto de Leixões (19,6%), seguido de Lisboa (10,3%) e Setúbal (8,5%).

No que diz respeito ao mercado de contentores, os primeiros sete meses de 2016 verificaram um movimento superior a 1,5 milhões de TEU, correspondente a uma quebra de 1,7% face ao período homólogo.

“Este comportamento negativo é determinado pelo Porto de Lisboa que regista uma quebra de 34,1% no volume de TEU movimentado. Com sinal contrário encontram-se os portos de Setúbal, Leixões, Figueira da Foz e Sines que movimentaram 42,7%, 8,1%, 3,5% e 1,6%, respetivamente, sem, contudo, terem conseguido anular a quebra referida”, indica a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

De resto, ficamos agora a saber que nos primeiros sete meses do ano registaram-se 6280 (-1,1% face ao mesmo período de 2015) escalas de navios das diversas tipologias, incluindo os navios de cruzeiro, e uma arqueação bruta (GT) global superior a 111 milhões (+3,3% face ao período homólogo) e que o comportamento dos mercados das cargas registou várias assimetrias. “A Carga Geral e os Granéis Líquidos registaram, de janeiro a julho de 2016, +2,5% e +2,7%, respetivamente, resultado do crescimento do mercado de Carga Contentorizada (7,6%), no primeiro, e do movimento do Petróleo Bruto (21,2%), no segundo. Já a classe dos Granéis Sólidos registou uma quebra de 5,6%, por efeito conjugado das quebras registadas nos mercados do Carvão, Minérios e dos Outros Granéis Sólidos com o acréscimo nos Produtos Agrícolas”, refere o relatório.

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