Resíduos Urbanos

Portugal foi responsável por 5,3 mil toneladas de resíduos urbanos em 2023

Portugal foi responsável por 5,3 mil toneladas de resíduos urbanos em 2023 iStock

O Relatório Anual de Resíduos Urbanos 2023 (RARU 2023), da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), revelou que Portugal produziu 5,338 mil toneladas de resíduos urbanos (RU), uma subida de 0,28% comparativamente ao ano anterior.

A análise, que sistematiza os dados e informação sobre prevenção e gestão de resíduos urbanos da responsabilidade dos municípios e Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU), verificou que, em Portugal Continental foram produzidos 5,064 milhões de toneladas de resíduos, enquanto nos Açores e na Madeira foram produzidos 149 e 124 toneladas, respetivamente.

De acordo com o relatório, a produção de resíduos urbanos em Portugal corresponde a uma capitação anual de 505 kg por habitante por ano, ou seja, uma produção diária de 1,4 kg por habitante.

Já em termos de destino final, 59% dos resíduos produzidos em Portugal Continental foram depositados em aterro (57% se considerarmos Portugal Continental e Regiões Autónomas), enquanto 12% foram encaminhados para valorização energética.

Segundo o relatório, em 2023, verificou-se um ligeiro aumento (2 p.p.) da deposição de resíduos em aterro, contrariando a diminuição verificada em 2021, “que se deveu essencialmente à paragem da instalação de valorização energética da Valorsul durante um período alargado”.

Quanto à recolha seletiva de biorresíduos, verificou-se um aumento do número de municípios que efetua recolha seletiva desta fração de resíduos (144 e 168 municípios, em 2022 e 2023, respetivamente), atingindo cerca de 60% dos municípios do continente, sendo um indicador que a implementação no terreno está a avançar, pese embora os quantitativos sejam ainda reduzidos – 33,230 t de biorresíduos recolhidos seletivamente em 2023, mais 19% do que no ano anterior.

No que toca à recolha seletiva multimaterial, os valores de retoma obtidos, mantêm-se baixos face ao material efetivamente disponível para reciclagem, destacando-se os resíduos de plástico, em que a taxa de recuperação do material (embalagem e não embalagem) é de cerca de 23% face ao disponível.

 

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