iStock Entre janeiro e setembro, as fontes de energia renovável garantiram 70% do consumo de eletricidade em Portugal, com maior peso da hídrica (28%) e da eólica (24%), segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais.
De acordo com o comunicado de imprensa, a energia solar representou 13%, registando um crescimento de 25% face ao ano anterior, enquanto a biomassa contribuiu com 5%.
Já a produção a gás natural respondeu por 14% do consumo, e os restantes 16% tiveram origem em importações. Os índices médios de produtibilidade foram de 1,38 para a hídrica, 1,02 para a eólica e 0,89 para a solar.
A comunicação também avança que setembro registou condições especialmente favoráveis para a produção eólica, que atingiu um índice de produtibilidade de 1,37.
A hidroelétrica manteve-se próxima da média, mas com menor peso por se tratar de um mês de verão. Já a solar enfrentou condições menos favoráveis, fixando-se num índice de 0,95. No total, as renováveis garantiram 57% do consumo, as fontes não renováveis 17% e os restantes 26% foram assegurados por importações.
Segundo a REN, o consumo de eletricidade em Portugal aumentou em setembro 2,2% face ao mesmo mês do ano anterior, ou 1,4% após correção da temperatura e dos dias úteis. Entre janeiro e setembro, atingiu 39,2 TWh, o valor mais alto de sempre para este período no sistema nacional, superando em 0,8% o recorde anterior, de 2010. Em comparação com 2023, o crescimento acumulado é de 2,6%, ou 2,0% com correção.
