Frotas

PME nacionais deverão apostar mais nas frotas, diz Arval

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As perspetivas de crescimento das frotas das empresas nacionais de todos os segmentos de atividade para os próximos três anos revelam um posicionamento positivo, de acordo com o Barómetro Corporate Vehicle Observatory 2015 (CVO), um estudo elaborado anualmente pela Arval. De acordo com o documento, a tendência vem contrariar a dinâmica “menos positiva” que se mantinha desde 2008 e vai ao encontro das expetativas mais otimistas verificadas na generalidade do mercado europeu.

Na edição de 2015, o CVO revela que nos segmentos das empresas com menos de 500 colaboradores, tanto em Portugal como nos 12 países europeus também considerados no estudo, “há ainda um otimismo moderado relativamente ao crescimento do número de viaturas das suas frotas nos próximos três anos, verificando-se uma maior confiança nas empresas com mais de 500 colaboradores.”

No que diz respeito às empresas de pequena e média dimensão, apenas em três países europeus (Reino Unido, Espanha e Polónia) é detetado, segundo o estudo, “um franco otimismo em relação ao crescimento das frotas”. Nas grandes e maiores empresas, por outro lado, onde esse otimismo é maior, Portugal lidera um conjunto de países, juntamente com França, Holanda e Itália, com resultados um pouco abaixo da média das previsões positivas europeias.

Período de utilização das viaturas deverá aumentar

O documento elaborado pela Arval revela também que quanto ao período de utilização das viaturas das frotas, as empresas nacionais com maior dimensão preveem que o período de utilização aumente, uma realidade ainda mais percetível na generalidade dos outros países europeus.

“Comparando os dados do Barómetro de 2015 com os de 2014, destaca-se, essencialmente, uma redução da percentagem de empresas que assumem uma tendência de diminuição do período de utilização das viaturas das suas frotas. No entanto, Portugal está ao lado de Espanha, Itália e Polónia no grupo de países onde as pequenas e médias empresas perspetivam uma redução do período de utilização das viaturas”, refere a Arval.

Leasing Operacional cresce nas PME

Ainda de acordo com o Barómetro, no que se refere aos métodos de financiamento das frotas, é possível verificar que “quando interrogadas sobre o método que pretendem desenvolver no futuro, as pequenas e médias empresas manifestam a intenção de fazer uma aposta crescente no Leasing Operacional – isto quando no segmento das empresas com mais de 500 colaboradores, este modelo de financiamento é já o mais utilizado, com uma penetração de 41%.”

Quando se comparam as opções sobre os modelos de financiamento que as empresas pretendem adotar num futuro próximo, por outro lado, o resultado do Barómetro de 2015 revela-nos um crescimento face aos dados de 2014 de cerca de 5% de empresas de pequena e média dimensão que pretendem desenvolver o Leasing Operacional. Ainda assim, uma significativa percentagem das empresas de pequena e média dimensão, respetivamente, 39% e 34%, financiaram as suas frotas com fundos próprios.

Redução de custos é a principal meta das políticas de frotas

Segundo a Arval, “sobre a política de frotas desenvolvida pelas empresas nacionais ao longo de 2015, o Barómetro reflete que a redução de custos surge como o principal objetivo para 43% das grandes empresas e para 22% e 25%, respetivamente, das empresas de pequena e média dimensão. Quanto às empresas com mais de 500 colaboradores – embora, a redução de custos seja também apresentada como uma meta para 21% – o objetivo principal para 23% das empresas deste segmento será a substituição ou renovação das suas frotas.”

Para além disso, 13% das empresas de média dimensão apontam como objetivo o aumento do número de viaturas das suas frotas, o que é também valorizado por 12% das empresas de pequena dimensão.

O estudo agora divulgado traça ainda um retrato em relação à recetividade das empresas nacionais face às aplicações móveis e diz que o recurso à telemática na gestão das frotas é para as empresas, sobretudo, uma forma de “assegurar uma redução do consumo de combustível, embora seja crescente o uso entre as empresas portuguesas de dispositivos móveis com a preocupação de aumentar a segurança dos seus colaboradores.

Nesse campo, as empresas portuguesas estão “mais interessadas” na utilização de aplicações móveis do que a média dos países europeus analisados no estudo. “Uma percentagem significativa de gestores de frota nacionais reconhece a utilidade de aplicações móveis como fonte de informação e auxílio para uma correta gestão da frota, desde o desempenho de cada contrato até à informação consolidada”, indica o barómetro.

Já no que diz respeito às necessidades do condutor, as empresas estão mais recetivas a aplicações que permitam aos condutores uma melhor utilização da política de frota da empresa que lhes facilite a marcação e a localização de serviços.

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