Um estudo recente, realizado anualmente pela Arval em diversos países, mostra como está a evoluir a rota de descarbonização das empresas.
Porém, se há um esforço significativo para abandonar frotas compostas por veículos a combustíveis fósseis, há também uma aparente escassez de unidades para venda, nomeadamente por motivos de falta de componentes e procura elevada.
Segundo o relatório, 96% dos decisores de empresas portuguesas participantes no estudo da Arval antecipam que a sua frota se manterá estável (71%) ou até aumentará (25%) nos próximos 3 anos, valores que estão alinhadas com a média europeia.
Porém, há mais novidades. O renting está a tornar-se ‘moda’. A procura pelo uso de renting cresceu em Portugal de 7% em 2020 (pré Covid) para 11% em 2022 (pós Covid), sendo que 35% das PME auscultadas declararam que planeiam aumentar ou introduzir este modelo de financiamento nas suas frotas nos próximos 3 anos.
Quanto à ‘energia’ utilizada, 47% das empresas auscultadas no estudo da Arval já utilizam, pelo menos, um veículo com tecnologia híbrida, plug-in ou um veículo 100% elétrico, dados que acrescentam ao facto de que 69% das empresas em Portugal integre esta tipologia de viatura na sua frota nos próximos 3 anos.
Porém, apenas 1/4 das empresas portuguesas estão a alterar a sua estrutura de frota (contra os 40% da média na Europa), valores para os quais contribuem diversos fatores: o preço de aquisição destes veículos, a escassa oferta de pontos de carregamento nos escritórios ou nas residências dos colaboradores e também da rede pública está no topo das principais barreiras à adoção de viaturas 100% elétricas.