O Ministério do Ambiente e da Energia, via Agência para o Clima, desembolsou em setembro 257,26 milhões de euros para apoiar medidas de sustentabilidade, eficiência energética e transição climática.
De acordo com o comunicado de imprensa do Executivo, entre os apoios realizados, destaca-se a transferência de 172,3 milhões de euros para a E-Redes, no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE). Estes recursos serão aplicados no Sistema Elétrico Nacional, com impacto direto na compensação tarifária.
Foram ainda atribuídos 36,6 milhões de euros através do programa Incentiva + TP, destinados a apoiar as tarifas de utilização do transporte público coletivo, contribuindo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE).
No domínio da reabilitação ambiental, foram investidos 4,75 milhões de euros no programa PRORIOS 2030, para ações de restauro de rios e ribeiras em todo o território continental.
Ao nível da gestão florestal, foram canalizados 2,1 milhões de euros para o funcionamento dos gabinetes técnicos florestais municipais.
Na área da mobilidade sustentável, destacam-se 1,6 milhões de euros aplicados em medidas de descarbonização dos transportes públicos e 1 milhão de euros em incentivos para a aquisição de veículos de emissões nulas.
A par destes apoios, foram também disponibilizados 610 mil euros para a campanha nacional de sensibilização “Portugal Chama”, centrada na prevenção dos incêndios rurais.
Por fim, foram destinados 25 milhões de euros para reforçar a sustentabilidade dos serviços de águas, nomeadamente nas entidades Águas do Norte e Águas do Vale do Tejo.
No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Agência para o Clima destinou mais de 2,1 milhões de euros a projetos de eficiência energética em edifícios públicos e residenciais, bem como 3,8 milhões de euros a investimentos em flexibilidade de rede e soluções de armazenamento.
De acordo com a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, “com estes apoios, estamos a transformar recursos em soluções concretas para as famílias, as empresas e os territórios. São medidas que reduzem custos, aumentam a eficiência e reforçam a resiliência climática de Portugal”.

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