Foi anunciado durante a passada semana, num comunicado partilhado nas redes sociais por Welmoed Neijmeijer, Head of Public Policy – Micromobility & Carsharing, que a Bolt, operador de micromobilidade, iria começar a testar, em Portugal e na Alemanha, um sistema de avaliação dos utilizadores.
Na prática, explicava a responsável do operador que, fruto de uma parceria, a empresa iria fortalecer o seu “compromisso de segurança de troitnetes” para “robustecer os padrões de segurança de todo o setor”
Apelidado de Reckless Rider Score, a iniciativa, de acordo com o anunciado, estaria em teste-piloto em Portugal e na Alemanha, servindo o sistema para avaliar o comportamento do utilizador fruto de um amplo conjunto de informações recolhidas pelos veículos.
Em ‘avaliação’ estará o facto de o condutor andar com um ‘passageiro’, travagens abrutas, derrapagens, colisões e estacionamento em zonas não permitidas. E as consequências? “Se um motociclista estiver entre os 2% mais imprudentes em uma determinada cidade, a Bolt implementará um processo de três etapas para promover hábitos de pilotagem mais seguros com base na educação, redução de velocidade (15 km/h) e suspensão temporária do serviço“, explicava Neijmeijer.
Em declarações à Lusa, o responsável de micromobilidade da Bolt em Portugal, Frederico Venâncio, materializou ainda a aposta do operador, lembrando que depois de aprovar o seu “Comprimisso de Segurança”, documento com linhas orientadores para promover a segurança das viagens neste tipo de veículo, foi ainda mais longe.
“Ambos se complementam. Fizemos um estudo para, basicamente, entender quais é que são as prioridades para o bom crescimento da micromobilidade nas cidades e chegámos a nove pontos que são fundamentais para este bom desenvolvimento”, explicou Venâncio.