Distribuição urbana: muitos problemas, poucas soluções

Dois operadores farmacêuticos, Udifar e Vipfarma, a insígnia Dia e a Indústria de Carnes Nobre juntaram-se durante o Logitrans para debater os obstáculos que se colocam hoje à distribuição urbana.

Dois operadores farmacêuticos, Udifar e Vipfarma, a insígnia Dia e a Indústria de Carnes Nobre juntaram-se durante o Logitrans para debater os obstáculos que se colocam hoje à distribuição urbana.

 

A distribuição de produtos farmacêuticos implica actualmente cinco a seis entregas diárias às farmácias. As maiores problemáticas em termos da distribuição são as janelas de entrega cada vez mais específicas por clientes, o que aumenta a complexidade na preparação das voltas, e a imprevisibilidade das entregas, para além das especificidades físicas da distribuição, relacionadas com o trânsito ou a dificuldade em estacionar.

 

Na entrega às lojas Dia, as maiores dificuldades são o trânsito, os horários de chegada, o elevado tempo da descarga e o ruído, que impede que a descarga seja efectuada à noite. A par, as condições são más, visto que não existe um cais de acostagem. 

 

Todos os intervenientes concordaram que «as cidades não estão preparadas para a distribuição e as autoridades não entendem as especificidades das entregas» e sentem que individualmente, as empresas pouco podem fazer. Faz falta, argumentaram, uma acção concertada que parta do poder central ou local ou de associações de logística, e concilie os muitos e diferentes interesses envolvidos na questão da distribuição urbana.

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever