A próxima Black Friday acontece a 27 de novembro, mas num ano de elevada incerteza há retalhistas que estão a preparar a efeméride há meses. O e-commerce deverá sair vencedor, já que a pandemia poderá afastar os consumidores das lojas físicas e das longas filas de espera habituais nestes dias de pico de consumo. A logística, tal como o retalho, é “obrigada” preparar-se antecipadamente.
Assim, nesta edição da LOGÍSTICA&TRANSPORTES HOJE (L&TH) fomos perceber o que se está a fazer para que tudo corra pelo melhor e sem (grandes) disrupções para quem compra, para quem vende e para quem gere e transporta.
Entre os novos desafios colocados pela crise pandémica e as oportunidades geradas por tendências como a logística de e-commerce e a automatização, os players do setor logístico – cuja atividade sofreu uma quebra generalizada – reajustam perspetivas de negócio e reequacionam estratégias, apostando em tecnologias para áreas fundamentais, como a segurança e o comércio eletrónico. A intralogística está no centro da problemática, ou melhor, na procura da solução.
Também na logística, as empresas que desenvolvem soluções de abertura de portas antecipam tendências neste negócio, adequando a sua oferta aos requisitos mais procurados pelos clientes em tempos de pandemia. Os investimentos em automação centram-se agora na segurança dos sistemas, tendo em vista garantir o distanciamento entre pessoas e dispositivos.
Nos transportes, e em jeito de antecipação do 14.º congresso anual da ADFERSIT (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transportes), a L&TH lança alguns dos temas que serão debatidos no próximo mês de novembro.
Certo é que, qualquer estratégia para os transportes terá, obrigatoriamente, de abarcar não só o transporte de passageiros, mas também o de mercadorias. E sempre de forma integrada com outras áreas como a segurança, eficiência, acesso universal e a sustentabilidade económica e ambiental em mente. Apostar na logística colaborativa, investir na ferrovia, nomeadamente no longo curso – ligação ao centro da Europa – pensar numa correta (e integrada) gestão do tráfego das cidades e pensar, a médio/longo prazo numa infraestrutura de abastecimento dos veículos do futuro, seja na opção baterias ou combustíveis sintéticos baseados em hidrogénio, são essenciais para a concretização dessa estratégia.
Acaba de chegar ao mercado português, a Shopopop, uma plataforma de logística colaborativa entre particulares. João Sanches, country manager da Shopopop em Portugal, explica, nesta edição da L&TH, qual a estratégia da empresa para o nosso país e como atingir os objetivos traçados.
Nos veículos, destaque para as novidades da Peugeot, que, em complemento do novo e-Expert, apresenta o novo e-Boxer, a versão 100% elétrica do comercial Boxer. Ou seja, o exemplo perfeito da filosofia “power of choice” na oferta de veículos comerciais ligeiros.
Já a Toyota, aposta num ex-libris da marca nipónica. A nova Hilux aparece para manter a liderança do mercado de pick-ups em Portugal. O novo design vem reforçar uma imagem de robustez que a nova motorização vem confirmar em estrada e fora dela.
Destaque ainda para a aliança entre a Volkswagen Veículos Comerciais e a Ford para um projeto que terá como finalidade diferentes veículos comerciais. Para começar, haverá uma nova pick-up Amarok em 2022.
As opiniões desta edição pertencem a Luís Polo (Dynabook), Vanessa Romeu (Lidl Portugal), e Nuno Figueiredo (Abaco Consulting).