Um novo projeto da DS Smith quer utilizar utilizar fibras de algas como matéria-prima para fabricar papel e produtos de packaging. Em comunicado, a empresa revela que pretende assim dar resposta à crescente procura de produtos sustentáveis por parte dos clientes e consumidores.
Após os primeiros testes, a empresa começou igualmente a estudar o potencial das algas para contribuir também para a eliminação dos plásticos. Tal seria possível ao ser utilizado como um revestimento de barreira para substituir o packaging à base de derivados de petróleo, utilizado até agora para proteger muitos produtos alimentares.
A DS Smith revela ainda estar em conversações com empresas de biotecnologia para explorar a utilização de fibras de algas numa gama de produtos de packaging, incluindo caixas, invólucros de papel e tabuleiros de cartão.
O Paper and Board Development Director da DS Smith, Thomas Ferge, afirma: “A nossa investigação em matérias-primas e fontes de fibra alternativas tem potencial para ser uma real mudança de cenário para os nossos clientes e consumidores, que cada vez mais exigem produtos fáceis de reciclar e com um impacto mínimo no ambiente”.
Este projeto integra o programa de I&D de economia circular da DS Smith no valor de 116 milhões de euros, anunciado este ano. O trabalho com fibras naturais inclui também outras matérias-primas naturais, tais como palha, cânhamo, miscanthus e algodão, bem como fontes mais invulgares, como a planta de copa (silphium perfoliatum) e resíduos agrícolas, nomeadamente cascas de cacau ou bagaço de cana-de-açúcar (a fibra de celulose resultante do processamento da cana-de-açúcar).