O registo de propriedade no mercado de novos veículos aumentou 0,8% em 2021. No entanto, o valor é ainda um decréscimo de 35% face ao de 2019. No caso dos usados, o registo diminuiu 0,6% face a 2020 e continua 11% inferior face ao valor pré-pandemia. Os resultados são do “Market Report” divulgado pelo Standvirtual e que tem como base dados de entidades como a ACAP, o IMT, a BCA e o próprio Standvirtual.
Em comunicado, o Standvirtual nota que a maior escassez de veículos (usados e novos) sentiu-se sobretudo a partir do quarto trimestre de 2020, uma vez que “a escassez de veículos novos afeta renovação de frotas e de rent-a-car, bem como as aquisições particulares, o que impacta a entrada de veículos no mercado de usados”. O preço médio dos comerciantes profissionais subiu de 18 500 euros no final de 2020 para 21 100 euros no final de 2021 (+14%).
A falta de semicondutores, matérias-primas, dificuldades logísticas e energéticas foram as principais causas que impactaram a produção de novos automóveis, levando a falta de oferta e a largos prazos de entrega.
No caso dos novos veículos, a procura por carros a gasolina continua a liderar (47,5%). No entanto, a procura por elétricos subiu de 4% em 2019 para 10% em 2021.
Nos usados, o gasóleo lidera a procura (68%). Mas a procura de eletrificados usados subiu de 4% em 2020 para 8% em 2021.