“Somos o país da Europa em que é mais elevada a parte paga pelos utentes no preço dos bilhetes de transporte, mas o Governo quer ainda aumentar esse preço”. A SINDEM aponta baterias ao Executivo, sublinhando que este visa permitir “um maior aumento dos lucros das empresas que já são privadas e das que ainda pretende privatizar”.
O sindicato alega que “esta situação” se deve “unicamente à má gestão dessas empresas [transportes e comunicações] e ao endividamento a que os sucessivos governos as obrigaram”.
Segundo a nota distribuída, entre 2004 e 2011, o bilhete de Metro de uma zona “passou de 0,65 euros para 1,05 euros”, um aumento de 61%, e o L1 “passou de 31 para 46 euros”, o que representa um aumento de 49%. “Os preços nunca deixaram de aumentar nestes anos todos, alcançando, em média, o triplo da inflação, que foi de 17%”.
O SINDEM protesta ainda contra “a redução de carreiras e de salários”, que desde 2010, sublinham “estão congelados ou a serem reduzidos”.