Em 2018, o Grupo Garland faturou 120 milhões de euros, registando um crescimento de 4,9% face a período homólogo para os mesmos negócios, revelando o grupo que a média de crescimento anual da Garland é, desde 2016, de 5,5%.
A área internacional, com que o Grupo arrancou em 2014, representa já 27,9% da faturação global. Num ano em que todos os negócios do core business da Garland refletiram crescimento, a Logística foi o que viu o seu volume de negócios crescer mais, designadamente 20,1%.
Em Portugal, o volume de negócios alcançado situou-se nos 91,3 milhões de euros, mais 3,5% que em 2017. Para esta boa performance, muito contribuiu o crescimento de 20,1% na faturação da Garland Logística, empresa mais recente do Grupo, e aquela que mais tem absorvido investimento, nomeadamente em instalações logísticas.
Com perto de 90.000 m2 de área, distribuída por centros logísticos de norte a sul do país, a Garland Logística fechou o ano com um total de 281.600 paletes armazenadas e perto de 13 milhões de pickings (isto é, separação e/ou preparação de encomendas à peça). Com um volume de negócios em 2018 de 11,5 milhões de euros, esta strategic business unit do Grupo recolhe os frutos de uma aposta que tem vindo a ser seguida desde 2012 de construção de centros logísticos equipados com tecnologia de ponta, que favorece a segurança das cargas e a informação ao cliente, e de serviços customizados com um grande nível de valor acrescentado (etiquetagem, reembalamento, conferência e controlo de qualidade, assemblagem de componentes, entre outros serviços). Vê ainda reconhecidas por parte dos seus clientes as vantagens no outsourcing das atividades logísticas, que lhes permite se concentrarem nos seus core businesses, dispondo de uma empresa especializada neste tipo de operações, que possibilita ainda, além de um serviço com a máxima segurança, reduzir custos correntes.
Também a área de transportes do grupo registou crescimento. A Garland Transport Solutions (GTS), empresa criada em 2017 como resultado da fusão de duas outras, fechou o ano passado, o primeiro fiscal completo, com uma faturação de 53,4 milhões de euros, mais 4% que a obtida em período homólogo. No seu conjunto, as empresas de Transportes do Grupo – além da GTS, a Garland Maroc também desenvolve a sua atividade nesta vertente – foram responsáveis por 45,6% da faturação global do grupo. Isto num ano em que, na via marítima, a Garland movimentou 4,5 milhões de toneladas de carga e 6.480 contentores de granéis (bulk), e 1.060 toneladas de carga aérea. Por via terrestre, em 2018, a GTS movimentou 24.630 camiões internacionais e 663 mil toneladas de carga.
O ano passado foi particularmente desafiante para as empresas da strategic business unit de Navegação do Grupo Garland. Por um lado, o clima de conflito laboral nos portos nacionais e, por outro, as operações de fusão entre alguns dos maiores armadores mundiais, condicionaram os resultados. No entanto, se, em Portugal, esta área de negócio sofreu uma quebra de 2,7%, esta foi compensada pelo crescimento da atividade da Ocidenave España, cujo volume de negócios esteve 16,1% acima do alcançado no ano anterior. Assim, as empresas de Navegação do grupo, nomeadamente Garland Navegação, Ocidenave Portugal e Ocidenave España, fecharam 2018 com uma faturação global de 59,4 milhões de euros, mais 6,5% que em período homólogo. No ano passado, a empresa agenciou 703 navios e 247,5 mil TEUS (Twenty-foot Equivalent Unit).