O tsunami que atingiu o Japão em fevereiro passado repercutiu-se numa quebra de 1,8% no tráfego de carga nesse mês, em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, as transações internacionais parecem já ter voltado ao normal, tendo-se registado uma melhoria de 3,7% em março, comparativamente com o mesmo mês do ano passado.
As regiões mais afetadas no tráfego de carga em consequência do desastre no Japão foram as companhias aéreas japonesas, com um impacto negativo de 22%; também as transportadoras da região Ásia-Pacífico, com um retrocesso de 2%; as norte-americanas em 1% e as europeias com 0,5%.
Já os problemas geopolíticos do Médio Oriente motivaram uma descida de 0,9% no tráfego aéreo, no mês passado. O Egito e a Tunísia perderam entre 10% a 25% de tráfego, enquanto na líbia as atividades comerciais aéreas cessaram por completo.
A taxa de ocupação mundial perdeu ainda 3,5 pontos percentuais para os 74,6%.