O PET é um conjunto de ideias com uma perspetiva estritamente financeira

O PET é um conjunto de ideias com uma perspetiva estritamente financeira

Ana Paula Vitorino, deputada da Assembleia da República pelo PS, criticou o Plano Estratégico de Transportes (PET) indicando que é apenas um documento orientador e que não corresponde àquilo que deve ser um plano para ser concretizado no terreno.

“Não se deve chamar a este documento um plano estratégico porque não cumpre esse objetivo e é apenas um documento orientador com uma perspetiva estritamente financeira”, indicou a ex-secretária de Estado dos Transportes.

As declarações foram proferidas durante um debate sobre o Plano Estratégico de Transportes em Portugal, organizado pela Logistel, que decorreu hoje (dia 24 de janeiro) no Hotel Miragem, em Cascais.

A deputada socialista frisou ainda que no atual momento de crise financeira deve ser encontrada uma alternativa ao financiamento das empresas: “o crédito fácil não é mais possível e é necessário encontrar respostas de como se vai alterar o paradigma do financiamento, algo que não está no PET”.

O debate contou com a presença de Adriano Moreira, deputado da Assembleia da República, Ana Paula Vitorino, deputada da Assembleia da República; António Belmar da Costa, secretário-geral da Comunidade Portuária de Lisboa e Diretor Executivo da AGEPOR – Associação dos Agentes de Navegação de Portugal; Fernando Nunes da Silva, Vereador da Mobilidade e Infraestruturas Viárias da Câmara Municipal de Lisboa; José  Pires da Fonseca, Administrador da Veolia Transdev; José Silva Rodrigues, Presidente da Carris; Luís Cabaço Martins, Administrador do Grupo Barraqueiro e Presidente da ANTROP; Luís Silva Rodrigues, Administrador da TAP; Manuel Moura, Administrado de empresas.

O encontro foi moderado por Luís Filipe Pereira, ex-membro de vários Governos de Portugal, e ex-presidente Executivo da EFACEC, e atual administrador da Logistel. 

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