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Portos nacionais registam “melhor marca de sempre”

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Nos primeiros quatro meses de 2016, os portos nacionais registaram a “melhor marca de sempre”, com cerca de 29,4 milhões de toneladas movimentadas, mais 2,3% do que no período homólogo. De acordo com a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, para estes números contribuíram o comportamento do Porto de Sines nos tráfegos de carga Contentorizada, Carvão e Petróleo Bruto que, registaram um acréscimo global de 23,5% face a 2015.

No período em análise, os desempenhos dos portos de Viana do Castelo e de Setúbal, que representam 0,5% e 8,6% do total, registaram variações positivas de 5,7% e 2,5%, respetivamente. Por outro lado, e a contrariar a tendência de crescimento, os portos de Leixões, Lisboa, Aveiro, Figueira da Foz e Faro registaram quebras de -4,2%, -15,4%, -12,7%, -9,9% e -16,7%, respetivamente.

O porto de Sines, que cresceu 12,4%, manteve a posição cimeira, e representa agora 53% do total do movimento dos portos nacionais, seguido do porto de Leixões (19,8%), Lisboa (10,9%) e Setúbal (8,6%).

No que respeita ao mercado de contentores, no primeiro quadrimestre de 2016 verificou-se um volume de 830,7 mil TEU, correspondente a um acréscimo de 1,9%, face ao período homólogo.

“O comportamento deste mercado é determinado pelo crescimento de tráfego verificado nos portos de Setúbal, Leixões, Sines e Figueira da Foz, cuja variação percentual, relativa ao volume de TEU, face ao 1º quadrimestre de 2015, aumentou 38,3%, 7,4%, 6,7% e 4,3%, respetivamente, contrariado pela quebra de -25,3% registada no porto de Lisboa”, refere a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

Em termos de tráfego global de contentores, o porto de Sines manteve a posição de líder neste segmento de mercado com 52,4% do total de TEU, seguindo-se Leixões com 26,1%, Lisboa com 14,6%, descendo ainda 1,6 pontos percentuais, e Setúbal com 6,1%, mais 0,2 pontos percentuais.

A nível das classes de carga destaca-se a Carga Geral que registou um volume de 41,4% do total do movimento portuário e um evolução de 4,6%, face a 2015, por efeito do comportamento do mercado de carga Contentorizada, cujo volume ascende a 9,8 milhões de toneladas. A classe de Granéis Líquidos registou um aumento de 0,2%.

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