Transportes

Presidente do Grupo PSA volta a alertar para efeitos da “eletrificação forçada”

Presidente do Grupo PSA volta a alertar para efeitos da “eletrificação forçada”

Carlos Tavares, presidente do Grupo PSA, acredita que a “eletrificação forçada” da indústria automóvel na Europa pode ter efeitos nefastos.

Já não é a primeira vez que o responsável máximo do Grupo PSA critica a eletrificação da indústria. Agora, durante a cerimónia de arranque da produção da nova geração do Opel Corsa, em Saragoça, o português voltou a criticar a imposição de metas anti emissões da União Europeia, revela a publicação Cinco Dias.

“A mobilidade elétrica é igual à comida bio[lógica]. É mais cara. E não estão a dizer isso às pessoas”, disse Carlos Tavares durante a cerimónia, acrescentando ainda que “o maior risco para o setor automóvel é interno e provém da União Europeia devido à transição energética imposta para a redução de emissões”.

O presidente do Grupo PSA direcionou críticas a França, Espanha e Itália pela tomada de decisões conjuntas no âmbito da redução das emissões poluentes no espaço comunitário. “Tomaram decisões extremas quando são dos maiores produtores de veículos na Europa. Nós, os fabricantes automóveis, podemos rumar à produção com emissões zero, contamos com a tecnologia adequada, mas o crítico é a velocidade a que vamos fazer essa transição”, sublinhou ainda.

De acordo com Carlos Tavares, “a mobilidade elétrica é mais cara do que a mobilidade tradicional e têm de compreender que apenas se podem comercializar com subsídios para os veículos e subindo os impostos”.

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