Transportes

Transportes ultrapassam as 4500 queixas no primeiro semestre

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A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) registou nos primeiros seis meses do ano mais de 4500 queixas relativamente aos transportes, uma média de 25 reclamações por dia. Numa nota enviada às redações, a organização refere que o setor rodoviário foi o que recebeu um maior número de reclamações, com 2273, seguido do rodoviário, que registou um total de 1870 reclamações.

Por outro lado, o subsetor que mais reclamações originou foi o do transporte de passageiros, que com 1458 queixas representa 64% do setor em que se insere, seguido, a larga distância, pelo setor das empresas de Rent-a-car, que contabiliza um total de 530 reclamações, representando 23% das reclamações do setor rodoviário.

Quanto aos motivos que fundamentam cada queixa, a AMT revela que variam consoante o subsetor. Ainda assim, nos dois subsetores mais representativos, verificou-se, no caso de transporte de passageiros, que as principais razões de queixa estiveram relacionadas com o “incumprimento” e a “não afixação de horários”, representando 17% das reclamações do subsetor e o “cancelamento do serviço sem aviso prévio”, representando 15% do total do subsetor. Já no caso do subsetor das empresas de Rent-a-car, o principal motivo foram as “cláusulas” e “comportamentos abusivos”, que representaram 28% das reclamações recebidas neste subsetor.

O setor ferroviário foi o segundo setor a receber mais reclamações no período em análise, contabilizando 1870, 41% do total, repartidas pelos subsetores do Metropolitano, com 1017 reclamações (55% do total do setor),do Comboio de Passageiros, com 848 reclamações (45% do total setor) e das Infraestruturas com apenas 0,3% das reclamações do setor.

Já os motivos que originaram as queixas, no caso do subsetor do Metropolitano, prenderam-se principalmente com o facto dos “elevadores, rampas, escadas e tapetes rolantes estarem fora de serviço”, representando 16% das queixas recebidas neste subsetor. No que respeita ao Comboios de Passageiros, os principais motivos a sustentar as reclamações estiveram relacionados com o “reembolso do valor do título” e com o “incumprimento ou não afixação do horário de transporte”, registando ambos os motivos 11% do total de reclamações do subsetor.

Por outro lado, no setor fluvial registaram-se 293 reclamações, representando 6% do total, todas estas relacionadas com o transporte de passageiros, estando distribuídas pela Transtejo, com 206, o equivalente a 71% do setor, e pela Soflusa, com 87, o que equivale aos restantes 29%. A principal razão apontada foi a “não emissão de fatura ou recibo, com número de contribuinte, no ato da venda do título de transporte”, que correspondeu a 20% das queixas do setor.

Quanto ao setor portuário, registaram-se apenas três reclamações relacionadas com a “inexistência ou falta de condições das instalações sanitárias” e a “não resolução de problemas identificados pelos clientes”. Todas estas reclamações dizem respeito à APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

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