Energias Renováveis

Comissão Europeia considera aumentar metas de energia renovável para 2030

Comissão Europeia considera aumentar metas de energia renovável para 2030

A Comissão Europeia está a considerar aumentar as suas metas de energia renovável para 2030. Para esse fim, discute-se a possibilidade de regras de autorização mais rápida para novos projetos e uma estratégia solar que poderia tornar os painéis solares obrigatórios nos tetos de todos os novos edifícios.

De acordo com o portal Euractiv, que viu as propostas que foram divulgadas de forma não oficial, o objetivo passa por reduzir as emissões assim como a dependência de importações energéticas da UE, enquanto se alcança preços de energia acessíveis para cidadãos e empresas.

Apesar de o documento mencionar que é necessário definir metas maiores, ainda não estava definida qual seria a meta. Recorde-se que, no ano passado, a Comissão Europeia já tinha proposta aumentar a meta para 40% da energia ser renovável, face aos atuais 32%. No Parlamento Europeu existe forte apoio para aumentar a meta para 45%.

Também no âmbito de reduzir a dependência energética, principalmente da Rússia, a União Europeia pretende apresentar uma estratégia para a energia solar. A estratégia propõe combinar a energia solar com as renovações de telhados, instalar energia solar em todos os edifícios públicos aptos até 2025 e ter pelo menos uma comunidade de energia renovável em cada município com 10 mil ou mais habitantes até 2025.

Além disso, a Comissão Europeia está a ponderar tornar obrigatória a instalação de painéis solares no telhado de todos os edifícios novos, embora ainda esteja em discussão, e pretende limitar a três meses os procedimentos de autorização de energia solar no telhado nos edifícios existentes.

Relativamente aos processos de autorização, a Comissão quer que o tempo para projetos em áreas renováveis não exceda um ano e que as autorizações de repowering em áreas com capacidades inferiores a 150 KW não exceda os seis meses.

As propostas deverão ser publicadas no dia 18 de maio, como parte dos planos do bloco comunitário para reduzir a dependência da energia russa.

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