O grupo SIMAB que integra, além da própria “SIMAB, SA”, as empresas proprietárias dos Mercados Abastecedores da Região de Lisboa (“MARL, SA”), Braga (“MARB, SA”), Évora (“MARÉ, SA”) e Faro (“MARF, SA”), apresentou no terceiro trimestre deste ano um volume de negócios consolidado de 12,670 milhões de euros, acima do verificado no período homólogo de 2018 em 606,4 mil euros, correspondendo, assim, a um subida de 5% (+5 %). Em simultâneo, a “holding” que gere a rede pública de mercados abastecedores em Portugal diminuiu a dívida e reforçou os capitais próprios.
Na comparação da posição financeira do grupo em 31 de dezembro de 2018 e em 30 de setembro de 2019 destaca-se como variações mais relevantes no balanço consolidado as registadas no reforço dos capitais próprios em 4,4%, quando comparado com 31/12/2018, “por via dos resultados líquidos obtidos no período”, refere, em comunicado, salientando a diminuição da dívida financeira líquida consolidada, que no final do trimestre passado ascendeu a 46,460 milhões de euros, correspondente a uma redução de 3,859 milhões de euros (-7,7%) face a 31/12/2018.
Para Rui Paulo Figueiredo, “estas demonstrações de resultados continuam a refletir as opções estratégicas de crescimento pelo lado do investimento e numa consolidação sustentada das contas”, acrescentando ainda que, “estamos desta forma a reforçar cada vez mais a confiança neste setor estratégico e a importância das grandes plataformas logísticas em Portugal, aproximando-nos, também, cada vez mais dos bons exemplos internacionais”.
De acordo com o Relatório de Execução Orçamental deste terceiro trimestre, o resultado líquido consolidado, antes de interesses minoritários, também melhorou, uma vez que foi positivo em 3,853 milhões de de euros, superior ao do período homólogo em 538,8 mil euros (+16,3%).
O documento dá conta de que o EBITDA consolidado do Grupo SIMAB ascendeu, no terceiro trimestre de 2019, a 8,638 milhões de euros, acima do período homólogo em 747 mil euros (+9,5%).
“De notar que esta evolução se encontra impactada pelo reconhecimento de imparidades em dívidas a receber de clientes apuradas no segundo trimestre na empresa ‘MARL, SA’, no montante de 230 mil euros”, ressalva Rui Paulo Figueiredo, CEO do Grupo SIMAB. Expurgando este impacto, sublinha, “o EBITDA consolidado teria registado uma evolução significativamente mais favorável face ao período homólogo do ano anterior”, no montante de 977 mil euros (+12,4%).
Já o EBIT consolidado do período em apreço ascendeu a 5,420 milhões de euros, situando-se acima do período homólogo do ano anterior em 634 mil euros (+ 13,3%).
Os rendimentos operacionais, esses ascenderam, no terceiro trimestre de 2019, a 12,726 milhões de euros, situando-se acima do período homólogo em 533,5 mil euros (+4,4%).
Em termos acumulados, o rendimento “core” – as taxas de utilização que representam 75% da estrutura de rendimentos operacionais – ascendeu a 9,501 milhões de euros e, face ao período homólogo do ano passado, regista taxas de crescimento em todos os Mercados Abastecedores do Grupo SIMAB, refletindo em grande parte o aumento da respetiva taxa de ocupação.
Os gastos operacionais consolidados (excluindo depreciações, imparidades e provisões) ascenderam, neste terceiro trimestre, a 3,862 milhões de euros, situando-se abaixo do período homólogo em 466,2 mil euros (-10,8%). Já os encargos financeiros consolidados situaram-se em 338,1 mil euros, representando um desvio favorável, face ao Plano, de 58,7 mil euros (-14,8%).