18º Congresso APLOG

Ambição e competências

armazém

Foram as duas palavras que encerraram o Painel dos Presidentes/CEO, e com ele o Congresso deste ano. Falou-se de internacionalização, parcerias, sustentabilidade, desafios e inovação.

Na Rangel, a ambição precedeu a necessidade e a empresa iniciou a sua internacionalização em 2005. Hoje está em Angola, Moçambique, Brasil e Cabo Verde. Se não fosse a reviravolta no mercado angolano os objetivos de alcançar metade da sua faturação fora de portas seriam alcançados. Apesar do “desgosto” angolano, o presidente do Conselho de Administração do grupo, Eduardo Rangel, continua a acreditar que este é “o caminho certo” e é para continuar. A Rangel está agora a avaliar o potencial de alguns países da América Latina e considera “voltar a olhar para a Europa”, por exemplo na área dos medicamentos.

Também a Colep, que este ano faz 50 anos, faz do mundo a sua casa. A atuar no contract manufacturing na área das embalagens, trabalha com as grandes multinacionais e tem fábricas na Polónia e Brasil e parcerias em países tão diferentes como o México ou o Dubai, como explicou o CEO, Vítor Neves.

Já para a Aicep Portugal Global, que gere parques empresariais em Sintra, Setúbal e Sines, o grande desafio é a visibilidade internacional. “Não basta ter as infraestruturas e complementá-las com outras, nomeadamente portos e operadores logísticos. Temos de nos por na equação dos decisores e quem decide sobre o investimento está fora do país”, disse Francisco Mendes Palma, presidente da Comissão Executiva da aicep Global Parques.

O CEO da Unilever Jerónimo Martins congratulou-se com os resultados positivos pelo terceiro ano consecutivo e afirmou ter boas expetativas para 2016. Os grandes desafios passam por crescer numa Europa envelhecida, com uma oferta de consumo complexa que gera custos enormes e uma enorme pressão em toda a cadeia de abastecimento.

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