De acordo com o jornal Sol, o presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul, Vítor Dias, afirmou hoje que com a nova lei o executivo vai “precarizar a atividade” e tornar o que é hoje “um trabalho especializado, feito por profissionais certificados”, numa função em que se trabalha “à jorna, como antigamente”.
De acordo com Vitor Dias, trabalhos como movimento de veículos de transporte pesados podem passar a ser efetuados por trabalhadores precários, pondo em risco os postos de trabalho dos estivadores.
O sindicalista referiu ainda que “a média de salários é 1400 euros brutos”. Mas há muitos estivadores a ganharem “700 euros para trabalharem, por vezes, 16 ou 24 horas por dia, até à exaustão”.
As greves dos estivadores, que se fazem sentir desde Setembro, visam apenas o trabalho extra, e os trabalhadores continuam a “trabalhar oito horas por dia”, referiu.
A paralisação deve-se manter até 17 de dezembro.