O presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, já se tinha manifestado publicamente contra a intenção do governo de centralizar a gestão dos portos nacionais, através da constituição de uma holding que absorveria a gestão autónoma dos atuais portos, como o de Leixões, a pretexto dos condicionalismos impostos pela troika para fazer face à situação económica nacional.
Perante a intenção governamental de agrupar portos nacionais sob uma gestão única, Rui Moreira defendeu que “o porto de Leixões consegue dar lucro, o que o torna tão apetecível e alvo de cobiça” realçando que nos últimos 15 anos, o porto de Leixões se afirmou um pilar de competitividade da região, juntamente com o Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Este estudo, elaborado pela Universidade Católica, demonstra que a governação dos portos europeus está caracterizada por uma “multiplicidade” de organizações aos mais diversos níveis, contrariando os argumentos “de que a centralização da gestão seguia uma tendência europeia”, refere aquela associação em comunicado.
O estudo analisou a gestão de portos alemães, espanhóis, italianos e países baixos, identificando pontos comuns e de contraste entre a governação dos portos de quatro países europeus.