Segundo o Jornal de Negócios, o objetivo é aumentar a concorrência e a eficiência da gestão e flexibilizar as relações laborais no setor de forma a reduzir custos para potenciar Portugal como um “player” europeu nesta indústria.
Em paralelo, a troika pretende aplicar nos portos um modelo semelhante ao da ANA para os aeroportos.
Em concreto, a troika quer rever contrato coletivo de trabalho do setor para o aproximar das disposições do Código do Trabalho. Quer ainda criar uma empresa, com um modelo inspirado na ANA; que assuma a responsabilidade global dos portos, existindo depois uma gestão própria dentro de cada uma das infraestruturas.
O grupo Mota-Engil, maior operador portuário, é defensor de uma gestão portuária única.
Eduardo Pimentel, presidente da Tertir, do grupo Mota-Engil, revelou ao Jornal de Negócios que “independentemente do modelo que se venha a adotar, holding, empresa ou instituto, o que tem de haver é um organismo que efetivamente mande, regule e defina uma estratégia para isto tudo. Não podemos é ter portinhos e competir com outros portinhos”.