A Groundforce prevê investir cerca de 2,85 milhões de euros ao longo deste ano. A notícia foi avançada por Paulo Neto Leite, presidente executivo da companhia à agência Lusa, referindo que a empresa espera operar no futuro aeroporto complementar do Montijo.
De acordo com o presidente executivo da empresa de handling, estão atualmente em “curso um conjunto de investimentos muito substantivos, que em 2018 totalizaram os 6,4 milhões de euros”, nomeadamente em equipamentos, condições de trabalho, uniformes e “sistemas de informação de última geração, e nas certificações alinhadas com as melhores práticas do mercado”.
Recorde-se que em 2018, a empresa venceu o concurso internacional de atribuição das licenças de atividade nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro para os próximos sete anos. “Com a solução apresentada, naturalmente, consideramos que temos as licenças necessárias para a operação em todos os terminais e extensões do Aeroporto de Lisboa”, defende o responsável.
Os resultados de 2018 da Groundforce ainda não são conhecidos, mas Paulo Neto Leite acredita que haverá uma “franca melhoria face ao ano anterior não só devido ao crescimento da atividade, mas também fruto de melhorias de processos e da otimização de toda a cadeia operacional”.
“Em 2018, foi pago um prémio de distribuição de lucros aos trabalhadores no valor de 1,1 milhões de euros. Para 2019, e acompanhando uma tendência clara de crescimento do tráfego aéreo mundial, antevemos um crescimento de 5,3% nos movimentos assistidos”, conclui.