A Linde Material Handling acaba de estrear um novo conceito com o empilhador contrapesado elétrico Roadster, alimentado por pilha de combustível, respondendo, assim, a uma das questões cruciais na movimentação de cargas: qual a forma de propulsão mais adequada para os requisitos e condições de funcionamento de uma determinada frota de empilhadores?
De acordo com a companhia e para encontrar a resposta, os gestores de frotas de empilhadores devem ter em conta uma ampla gama de fatores: Os empilhadores estão destinados a ser utilizados em interiores ou exteriores, funcionarão em aplicações de um ou vários turnos, que tipo de mercadorias vão transportar, como é a infraestrutura local, que tipo de propulsão é a mais adequada e, por último, que sistema energético é o mais eficiente e económico para a operação?
“Os nossos clientes procuram soluções energéticas económicas e, cada vez mais, a pegada de CO2 desempenha um papel decisivo neste contexto”, afirma Markus Weinberger, International Product Manager Energy Solutions da Linde Material Handling.
Devido à ausência da habitual coluna A, o operador dispõe de uma visibilidade ótima. Esta configuração é possível através dos cilindros de inclinação que absorvem as forças de elevação, repartindo as tensões por toda a superfície da estrutura superior. As versões Roadster dos empilhadores elétricos Linde E20 a E35 são especialmente adequadas para instalações logísticas e industriais com muito tráfego de pessoas e equipamentos. Além disso, o operador pode realizar trabalhos de precisão como a carga de contentores com uma maior facilidade através de um campo de visão muito maior e desimpedido.
“A combinação do Roadster com a tecnologia da pilha de combustível pareceu-nos ideal, especialmente em interiores”, salienta Weinberger, ao explicar a ampliação da gama de produtos, sobretudo porque o sistema energético não gera emissões nocivas durante o funcionamento. A produção de energia ocorre através de uma reação química entre o oxigénio e o hidrogénio e a eletricidade assim gerada alimenta uma bateria de iões de lítio, que por sua vez fornece os motores de tração e de elevação; ao mesmo tempo, esta bateria de iões de lítio serve como armazenamento intermédio para a energia de travagem recuperada e como “reserva energética” para os períodos de máxima procura. Os únicos subprodutos gerados durante o processo químico de geração elétrica são calor e água pura. Esta última é bombeada durante o reabastecimento de hidrogénio.
Relativamente ao abastecimento, aqui é onde a tecnologia da pilha de combustível revela a sua maior fortaleza: o processo de enchimento completo do depósito realiza-se em apenas três minutos, o que garante a máxima disponibilidade, especialmente em situações de alta ocupação como as aplicações multiturno, onde este sistema energético convence devido à sua contínua potência de saída. Uma vez que o processo de abastecimento é simples, rápido e limpo, a substituição de baterias deixa de ser necessária. Além disso, a pilha de combustível é ideal para uso inclusivamente em setores críticos em termos de higiene como a indústria farmacêutica e a alimentar.