Na sessão moderada por Joana Correia, editora da revista LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE, responsáveis de diversas áreas de negócio explicaram como as TI têm vindo a ser utilizadas para otimizar os processos.
Óscar Quevedo, administrador da empresa de vinhos com o mesmo nome, apresentou a forma como a empresa tem vindo a utilizar as redes sociais, como o Facebook ou o Twitter, para além de um blog e do YouTube, com objectivos de marketing. “Com as novas TI o investimento em marketing é quase inexistente, o que é muito útil para uma empresa que fatura cerca de 2 milhões de euros anualmente”. Outra inovação foi a colocação do QRCode nas 400 mil garrafas produzidas anualmente, que permite aos clientes, quase todos internacionais, acederem através do seu smartphone a um link com informação sobre o produto, provas, opiniões dos clientes, etc.”
Nuno Ramos, que desde há um mês assumiu o cargo de diretor de operações da Notícias Direct, constatou que ainda existe nas PME uma panóplia de sistemas não integrados entre si, provocando “muitas redundâncias”. Ainda que a tendência seja a de uma integração crescente com os fornecedores.
Artur Duarte, diretor de logística da F.Lima, considerou que há ainda que trabalhar o potencial das TI para funções de planeamento, desde a gestão de stocks à optimização de toda a cadeia de abastecimento, para optimizar as compras e reduzir custos.
Sofia Tavares, supply chain manager da Nespresso, considerou “as TI o suporte de toda a operação” e a rastreabilidade “uma obrigatoriedade”. Na sua opinião, o essencial é uma boa escolha dos fornecedores e dos operadores logísticos, de forma a garantir que os sistemas usados em ambas as empresas permitem uma comunicação perfeita.
Estas foram apenas algumas das conclusões da primeira mesa redonda da manhã do Logitrans, que decorre entre 10 e 11 de Maio no Centro de Congressos do Estoril, como habitual, com organização da IFE – Internatonal Faculty for Executives.
