Resiliência, tecnologia e sustentabilidade são os três pontos-chave para as empresas competirem na era da colaboração e da criação de valor sustentável, como começou por referir Michel D’Heur. O fundador e diretor executivo da shared value.chain-Advisors, Authors, Architects for Sustainable Value Creation abriu a edição deste ano do Logitrans Summit que decorre hoje e amanhã no Porto.
Embora reconheça que as empresas têm várias oportunidades para fazer a diferença, “as novas realidades de criação de valor colocam os actuais modelos de negócio sob pressão”, afirmou.
Segundo Michel D’Heur, a “tecnologia e Big Data levarão à excelência da cadeia logistica nos próximos anos”. Daí que em jeito de recomendação, o orador frisou a importância de perceber a oportunidade que o Big Data oferece às empresas, usar parceiros para a partilha dos custos das infraestruturas e não ser um escravo dos dados.
Quanto à sustentabilidade, o diretor executivo falou da importância de equilibrar a balança entre a componente económica, ecológica e social,
Ainda durante a sua intervenção, o convidado salientou a importância da colaboração que num modelo em rede ajuda a uma adaptação mais rápida à evolução das necessidades, em prol dos modelos tradicionais.
Michel D’Heur lembrou ainda que a nossa economia global está interligada como nunca aconteceu, daí que o ritmo seja acelerado, o que traz novos desafios às empresas. Ou seja, a resiliência mostra-se aqui de grande importância, sendo que o orador descreve esta caraterística como “a capacidade de absorver o impacto de uma interrupção de negócio e continuar a oferecer o mínimo aceitável”. Adiantou ainda que 88% das empresas já sofreram mais do que uma disrupção com impacto significativo na sua capacidade.