A UPS registou um lucro diluído por ação de 1,44 dólares no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 3,6% face ao período homólogo. De acordo com os resultados divulgados esta semana pela empresa, o lucro operacional internacional registou um crescimento de 14% para 576 milhões de dólares, o que faz deste o sétimo trimestre consecutivo com um crescimento de dois dígitos.
A receita total foi de 14,9 mil milhões de dólares, um crescimento de 4,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O crescimento da receita, refere a UPS, “foi afetado de forma negativa por alterações nas sobretaxas de combustível e nas taxas de câmbio. Partindo de uma base neutra ao nível da moeda, a receita cresceu 5,1%. Além disso, as sobretaxas de combustível mais baixas reduziram o crescimento da receita em cerca de 50 pontos base.”
“A UPS está a criar valor para os seus clientes em todo o mundo e as nossas soluções possibilitaram um forte crescimento este trimestre”, afirma David Abney, presidente e CEO da UPS. “Os investimentos que fazemos em tecnologia e no aumento da nossa capacidade permitem que a UPS continue a proporcionar grandes resultados no futuro”.
“Ao longo do terceiro trimestre, atuámos de acordo com as nossas expectativas e tomámos as medidas necessárias para garantir a capitalização dos níveis de volume record durante a época alta”, acrescenta Richard Peretz, diretor financeiro da UPS. “Como resultado, continuamos confiantes de que vamos alcançar a nossa guidance de lucros diluídos ajustados por ação para 2016.”
UPS compra 14 aviões 747-8F Jumbo
Também esta quarta-feira (2 de novembro) a empresa anunciou que vai comprar 14 novos aviões de carga Boeing 747-8 para “responder de forma mais eficiente ao aumento da procura pelos serviços de transporte aéreo da empresa. A estratégia de longo prazo da UPS é aumentar e otimizar o acesso dos seus clientes aos mercados globais, tendo em conta que os envios aéreos são uma grande oportunidade de crescimento para a empresa.”
Estes 747-8 permitirão à empresa iniciar uma reorganização e gestão das rotas dos aviões, de forma a aumentar a sua capacidade aérea, sobretudo nas linhas e rotas mais concorridas.
“A UPS tem vindo a fazer vários investimentos estratégicos do seu capital para aumentar a capacidade operacional global”, explicaDavid Abney, presidente e CEO da UPS. “Estes investimentos permitem que os clientes possam expandir a sua presença em mercados novos, bem como naqueles em que já operam. Por outro lado, vêm também sustentar um crescimento rentável para a UPS, bem como ajudar a alcançar os nossos objetivos de negócio a longo prazo.”
Estes 14 aviões deverão chegar à rede da UPS entre 2017 e 2020.