De acordo com o jornal Público, o secretário de Estado disse que este modelo “Procura ser mais equitativo para quem circula nas auto-estradas, queremos que no primeiro e no último quilómetro de uma auto-estrada se pague o mesmo, queremos que a taxa máxima de uma portagem a quem circula tenha a ver com o índice de desenvolvimento económico da região.”
Sérgio Monteiro disse ainda que há várias formas de materializar o princípio do utilizador-pagador e adiantou ainda que “haverá universalidade na cobrança, equidade na cobrança e justiça no pagamento”. “Espero que no final de Março ou no início de Abril estejamos em condições de apresentar este modelo”, disse.
O porta-voz do Movimento Conjunto de Contestação às Portagens, José Rui Ferreira, já disse que o modelo do utilizador/pagador nas auto-estradas “será um subterfúgio para mais troços terem portagens”.
José Rui Ferreira foi mais longe e disse ainda que o modelo que a tutela se propõe implementar “visa compensar” os prejuízos que as concessionárias das auto-estradas e o próprio Governo estão a registar, em resultado da diminuição acentuada na circulação verificada após a introdução de portagens nas antigas Scut.