Os portos nacionais movimentaram 45 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 0,9% face ao período homólogo. De acordo com os dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), trata-se do “valor mais elevado de sempre observado nos períodos homólogos” e deve-se, sobretudo, ao “comportamento do Porto de Sines que regista um acréscimo de 10,5%, atingindo 24,1 milhões de toneladas e anulando as variações negativas dos restantes portos, em particular a quebra de -18,6% observada em Lisboa, de -3,5% em Leixões e de -2,3% registada em Setúbal.”
Segundo a AMT, a evolução do comportamento dos portos de Leixões e Sines é explicada pelo facto de “o Terminal Petroleiro de Leixões se encontrar com a operacionalidade reduzida, impedido de receber navios de grande porte (superior a 100 000 DWT) desde o mês de abril, por efeito da paralisação do Terminal Oceânico, cuja monoboia se encontra em manutenção, determinando, assim, um acréscimo da descarga de Petróleo Bruto no Porto de Sines.”
O porto que detém a maior quota de mercado portuário em todas as tipologias e carga continua a ser Sines, com um 53,5% do total, com os parciais de 49,8% na Carga Geral, de 29,6% nos Granéis Sólidos e de 71,1% nos Granéis Líquidos. Seguem-se o Porto de Leixões, com 19,6%, Lisboa, com 10,3% e Setúbal, com 8,8%.