A Rangel Logistics Solutions iniciou 2021 com a sua estratégia de internacionalização a estender-se até ao México. Com um investimento inicial de 750.000 euros, abriu este mês escritório na Cidade do México, contratou equipas e prevê nos próximos dois anos a abertura de mais três escritórios no país.
A escolha do México, acabou por impor-se como “o passo seguinte, depois da abertura do Brasil em 2013, para reforçar a nossa presença na América Latina, até pela dimensão, força económica e industrial do país, que é a grande fábrica dos Estados Unidos” – explica Nuno Rangel CEO da Rangel Logistics Solutions.
Quanto aos serviços disponibilizados, a grande aposta é a logística internacional, mas também passa por explorar oportunidades nos serviços de logística contratual, nomeadamente em logística industrial, no setor automóvel e em outras indústrias.
Neste país, a estratégia foi, segundo a companhia liderada por Nuno Rangel, “identificar os principais players e estabelecer parcerias. Desta forma, é possível à Rangel apresentar soluções logísticas aos clientes, aparecendo como um único interlocutor que integra vários operadores”.
Cientes de que este é um país em que o setor logístico regista uma forte concorrência, com a presença de todos os grandes players mundiais, Nuno Rangel afirma estar “confiante”, admitindo que, “com um forte crescimento no México e em toda América Latina, ganharemos peso no mercado ibérico enquanto operador logístico”.
Com o mundo a viver a crise sanitária devido à covid-19, o CEO da Rangel Logistics Solutions destaca que esta realidade “põe em evidência a necessidade de transformação digital e este é uma das nossas grandes apostas”.
Além desta expansão “mexicana”, as perspetivas apontam para a continuidade na internacionalização e alargamento para outros países já em 2021, “dando ainda mais dimensão à marca Rangel e torná-la cada vez mais sinónimo de um player logístico global”.
Recorde-se que a internacionalização da Rangel se iniciou em 2007, com a abertura de uma filial em Angola, seguindo-se Moçambique em 2011, Brasil em 2013, e Cabo Verde em 2015 com o objetivo de criar um triângulo logístico entre América, África e Europa.