Os grupos Transdev e Arriva, que asseguram o serviço de transporte público de passageiros em Portugal, emitiram um comunicado no qual chamam a atenção para a insuficiência das medidas até agora apresentadas para o setor.
Em comunicado, explicam que “a manutenção da infraestrutura, serviços de apoio e postos de trabalho, todos essenciais à retoma que se seguirá, bem como as medidas de segurança sanitária decretadas (limitação de ocupação a 1/3, desinfeção e equipamentos de proteção individual), não são compatíveis com a redução de 90% verificada nas receitas” e sugerem que a situação poderá “levar à rutura dos sistemas de transporte público do país”.
Os grupos consideram que sem a alocação de recursos e medidas efetivas, não será possível garantir a continuidade do serviço público de transporte e a sustentabilidade das empresas que o prestam. Acrescentam ainda que a “inexistência de um plano de acompanhamento técnico, sanitário e económico para a mobilidade, associado ao processo de retoma, originará impactos insustentáveis que poderão resultar na ausência de confiança das populações no transporte público”.