Segundo as conclusões do Relatório Global APAT 2019, levado a cabo pelo ISCTE Junior Consulting para a Associação de Transitários de Portugal (APAT), as empresas do setor possuem um resultado líquido bastante positivo, exportam mais do que importam, e a maioria divide-se entre a Grande Lisboa e o Norte, onde se encontra concentrado 94% do volume de negócios total. O relatório destaca, ainda, a extrema importância da zona comunitária para o negócio dos transitários, tanto a nível de exportações (destino de 96,51% das empresas exportadores), como a nível das importações (98,9% dos importadores recorrem a estados-membros).
O relatório estudou as empresas do setor transitário e concluiu que a maioria (53%) possui menos de 10 trabalhadores – apenas 10% têm 50 ou mais colaboradores. Em termos de faturação, o volume de negócio da maioria das empresas (52%) varia entre os 500 mil euros e os 5 milhões de euros, sendo que 19% das empresas têm um volume de negócios abaixo dos 500 mil e 20%, entre os 5 e os 20 milhões.
62% das empresas transitárias importam mercadorias, sendo que 98,99% destas fazem-no dentro da zona comunitária, num volume total de 303 milhões de euros anuais.
Os números de exportação refletem que 78,41% das empresas transitárias admitem que realizam trocas com o exterior, num total de 704 milhões de euros.
No total, e segundo dados da PorData, o setor transitário representa cerca de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) português.