A Acciona assinou dois acordos de venda de eletricidade durante dez anos com o grupo farmacêutico Novartis que envolverão a construção de duas novas centrais fotovoltaicas em Espanha. Os acordos de compra de energía (PPAs) a longo prazo implicam que a Acciona seja responsável por aproximadamente 50% do consumo das instalações da Novartis na Europa.
Para dar resposta ao acordo, a Acciona irá construir dois complexos fotovoltaicos: um em Almendralejo, em Badajoz, de 125MWp (100MW nominais), e outro nos municípios de Jarafuel y Ayora, em Valência, de 85,7MWp (69MW nominais), com um investimento previsto de 120 milhões de euros.
Cerca de 80% da produção das duas instalações irá dar resposta aos PPAs com a Novartis, estando previsto o arranque da operação na Extremadura no quarto trimestre de 2022, enquanto a central da Comunidade Valenciana estará operacional no primeiro trimestre de 2023.
“Na Novartis, a sustentabilidade ambiental está alinhada com o nosso propósito de reimaginar a medicina para melhorar e prolongar a vida das pessoas”, afirma Montse Montaner, diretora de sustentabilidade da Novartis. “As soluções de eficiência energética e energia renovável são os pilares da nossa estratégia para reduzir as emissões”, acrescenta o responsável.
Por sua vez, Rafael Mateo, CEO da Acciona Energy, asume que “garantir condições de comercialização de 80% de energia verde, produzida por estes dois novos complexos, com um acordo a longo prazo com uma empresa global e segura como a Novartis” está “totalmente em linha com a nossa estratégia”.
O acordo com a Novartis reforça o posicionamento da Acciona como fornecedora especializada em soluções de energias renováveis que contribuem para a descarbonização do consumo de empresas e instituições.