A DHL, na sua divisão de Supply Chain, está a acelerar a transformação tecnológica dos seus armazéns para fazer face a um dos principais problemas reinantes na área da logística: a falta de mão de obra.
Através de comunicado, a empresa confirmou que está a acelerar a instalação de empilhadoras e porta-paletes autónomas nos seus mais de 1500 centros logísticos, sendo que esta instalação está a ser realizada sobretudo em mercados com défice de mão de obra, nomeadamente na Europa, Reino Unido, Irlanda e América do Norte.
Markus Voss, CIO e COO Global da DHL Supply Chain, explica que “o apoio da robótica para os funcionários de armazém não se limita aos processos de recolha de peças nos nossos crescentes centros logísticos de comércio eletrónico, abrange também todas as nossas operações de centros e armazéns. Nas nossas instalações, todos os dias ocorrem milhares de movimentos de paletes. Através destes recursos – empilhadoras e porta-paletes – conseguimos libertar uma importante capacidade de mão de obra, que assim pode desempenhar as suas funções de forma mais eficaz noutro local, especialmente em países com escassez significativa de mão de obra. As nossas previsões apontam para que 30% da nossa frota global de equipamentos de manuseamento de materiais utilizará alguma automatização robótica, até 2030”.
“As empilhadoras autónomas tratam da recolha, colocação e reposição de paletes nos armazéns, reduzindo o número de transferências manuais, sem necessidade de proceder a alterações significativas na infraestrutura do armazém. Estas empilhadoras chegam facilmente às prateleiras mais altas dos armazéns da DHL, a uma altura superior a 10 metros, sendo capazes de manusear todo o tipo de paletes, caixas e outros equipamentos de armazenagem”, explica-se.
“Nas suas configurações atuais, estas unidades robotizadas atingem 65% da produtividade humana e movimentam 10 a 15 paletes por hora, tudo isto enquanto trabalham em segurança junto dos colaboradores e dos equipamentos tradicionais de transporte. Este modelo de trabalho híbrido, que implica a colaboração de pessoas e robots, é especialmente útil nos mercados com atividades logísticas em expansão ou altamente voláteis, bem como em regiões com escassez temporária de trabalhadores qualificados”, sintetiza-se para terminar.