Descarbonização

Hospital de Santa Maria já reduziu em mais de 4 mil toneladas as emissões de CO2

Hospital de Santa Maria já reduziu em mais de 4 mil toneladas as emissões de CO2 Direitos Reservados

O projeto Green Hospital em Santa Maria – Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria, lançado em 2018, já reduziu em mais de 4 mil toneladas as emissões de CO2, registou uma diminuição de cerca de 30% do consumo energético e uma poupança de perto de um milhão de euros, no último ano, na fatura energética.

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), este projeto, com um investimento total de 15,8 milhões de euros, apoiado numa candidatura ao POSEUR de 15 milhões de euros, foi pioneiro na área da sustentabilidade ambiental a nível nacional e exemplo a nível internacional.

“Este projeto de Green Hospital da ULS Santa Maria é um case study da eficiência energética na área da administração pública portuguesa. É um exemplo a nível nacional, de que nos orgulhamos, e que deve ser modelo para outras Unidades Locais de Saúde e até outras áreas da administração pública”, sublinhou a Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.

Segundo a comunicação do SNS, a ULS Santa Maria inaugurou na passada sexta-feira, dia 23 de agosto, a nova Central Térmica do Hospital de Santa Maria, que tem como objetivo a produção de água quente, água refrigerada e água quente sanitária para os serviços do maior hospital do país.

Hospital de Santa Maria já reduziu em mais de 4 mil toneladas as emissões de CO2

Na abertura, o Presidente do Conselho de Administração da ULSSM, Carlos das Neves Martins, reforçou que o projeto de Santa Maria, representa “a maior obra de sustentabilidade ambiental do país”, adiantando ainda que o próximo passo do projeto vai passar por “avançar com a certificação internacional do Hospital de Santa Maria como hospital verde”, o primeiro do seu género a nível europeu.

De acordo com a nota comunicativa, a nova Central Térmica detém um sistema solar na sua cobertura com 200 m2 de painéis solares e 30 km de tubagem instalados, tratando-se de “um dos eixos estratégicos do projeto do Green Hospital, que incluiu ainda a execução de outras medidas, tais como:

  • Instalação de três parques fotovoltaicos, num total de 12 mil metros quadrados, !o maior do seu género na cidade de Lisboa!;
  • Uso de sistemas de aquecimento de água por energia solar para reduzir a dependência de gás natural ou eletricidade;
  • Substituição de lâmpadas convencionais por LEDs;
  • Substituição de vãos de janelas e vãos de porta em ferro e vidros simples, por caixilhos em alumínio com corte térmico;
  • Implementação de sistema de gestão de energia que monitoriza e controla o consumo energético;
  • Instalação de sensores de movimento para iluminação em áreas de menor uso;
  • Instalação de carregadores e aquisição de frota de veículos elétricos;
  • Instalação de torneiras com baixo fluxo;
  • Instalação de ecopontos e de ilhas ecológicas em todo o perímetro do hospital.

O Hospital Santa Maria subiu dois níveis no ranking de eficiência energética, passando do nível D, em 2019, ano em que não tinha energia produzida por fontes renováveis, para o nível B, no final do ano passado, “em que perto de metade da energia consumida no hospital provinha de fontes renováveis – e o tornaram no hospital mais eficiente em termos energéticos na região de Lisboa”, avança a nota do SNS.

 

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