A Primark revelou que quase metade (45%) de todas as suas roupas contêm agora materiais reciclados ou de origem sustentável (materiais em que são feitos esforços para ajudar a reduzir o impacto ambiental), de acordo com o primeiro relatório de Progresso sobre Ética e Sustentabilidade da marca.
Segundo explicado em comunicado, o valor contrasta com os 25% que se registavam no lançamento da sua estratégia de sustentabilidade, em setembro do ano passado. Recorde-se que a Primark quer atingir os 100% até 2030.
Outros destaques que o relatório do primeiro ano inclui:
- 40% de todas as peças de roupa de algodão vendidas continham algodão reciclado, orgânico ou proveniente do Programa de Algodão Sustentável da Primark, o que contrasta com os 27% que se registavam no lançamento do programa;
- O novo Programa de Formação de Design Circular, destinado a 24 membros da equipa de produto e a seis fornecedores, vai ser alargado nos próximos 12 meses;
- 252 800 agricultores* formados no Programa de Algodão Sustentável da Primark: prevê-se formar mais 275.000 agricultores, até ao final de 2023.
“Os últimos 12 meses foram sobre a construção das bases certas para a nossa estratégia de sustentabilidade – Primark Cares. Grande parte do nosso foco tem sido a criação da fórmula certa para cumprir os compromissos que assumimos e é por isso que os programas piloto e os processos têm sido tão importantes como os progressos que fizemos durante este primeiro ano”, afirmou a diretora da Primark Cares, Lynne Walker
“Passámos o último ano a investir e a aumentar as nossas equipas de especialistas, a colaborar de novas formas dentro do nosso próprio negócio e, também, com fornecedores e parceiros para apoiar a nossa transformação”, explica a responsável.
Recorde-se que a Primark esteve entre as marcas (Nike, H&M e Zara) acusadas de greenwashing pela Changing Markets Foundation, após nova investigação revelar que as roupas feitas com garrafas de plástico reciclado são tão prejudiciais para o ambiente como poliéster não-reciclado.
*Tem como base de dados, até ao final de agosto de 2022. Isto inclui os agricultores que estão atualmente a ser formados e os que completaram a formação no âmbito do programa.