Descarbonização

Taxa de carbono é congelada até março de 2022 em Portugal

O governo português anunciou o congelamento da taxa de carbono até março de 2022, aplicada como forma de penalizar as atividades poluentes e combater as alterações climáticas. A medida surge de forma a combater a subida dos custos dos combustíveis, relata o Jornal de Negócios.

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu que o congelamento da taxa de carbono é uma medida “excecional e transitória” para contrariar a subida do preço dos combustíveis, e que a medida não põe em causa as metas climáticas, que são umas das condições da ‘bazuca’ europeia.

António Costa sublinhou que Portugal é “dos países que mais cedo começaram a investir nas energias renováveis” e “é o país que tem uma maior incorporação de energia renovável no seu consumo de eletricidade”. Além disso, tem “insistido e investido na criação de novas formas de energia limpa, como o hidrogénio verde”.

Para o primeiro-ministro, as medidas anunciadas “não são um incentivo” ao consumo de combustíveis fósseis, mas “um amortecedor do aumento exponencial que a gasolina e gasóleo estão a ter na vida dos portugueses”.

Questionado sobre se tinha pedido autorização à Comissão Europeia para avançar com o congelamento da taxa de carbono, o primeiro-ministro confessou que não. “Não é necessário pedir”, assegurou.

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